Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Colapso Económico, Fome e Miséria Programados e Iminentes.

Alex Jones explica como os banqueiros e os globalistas controlam a implosão da economia mundial rumo à escravização global.

What The Bleep Do We Know? (2004) - O Que Raio Sabemos nós? - Parte 1 / ...

PAN-SIC Notícias 20-02-2011


Paulo Borges na Revista de Imprensa de hoje 20-02-2011, da SIC Notícias, em representação do PAN.

Reportagem e entrevista na SIC sobre o PAN



Estarei amanhã, Domingo, em directo na revista da semana da SIC Notícias, entre as 10.15 e as 10.30, para comentar as notícias do dia e falar sobre o PAN, Partido pelos Animais e pela Natureza.

ENTRE

Intervalo onde nos encontramos. Disseste-me que estaríamos Entre. Inventaste um espaço onde tudo seria possível. Amor que não se cansa. Limite que não se conhece. Uma janela - eterno Entre na paisagem.

Tudo em aberto- intervalo inventado por ti, agora finito.

Quando a unidade procura o vazio e quase chega lá, dita a física que esse encontro nunca se faz por mais próximo que seja, em absoluto não existe.

Dá-me então esse relativo, onde existimos sem forma e limite. Este que cresce quanto mais Entre estivermos.
No limite, vivemos fora dele, sempre a procurar o infinito.

No intervalo que acabaste por definir - ilusão de finito, deixámos de amar.

Aparece o o sol a dizer que é azul
Olho e vejo o espectro
Vem o cego, toca meu seio
diz que é preto
eu o sinto tão sem cor, agora!

Falas do elo que falta, e eu te respondo que é na ausência que vivem os meus textos. O silêncio entre a última e a próxima palavra - ali onde respira o que não deve ser dito.

Dá-me um beijo na boca
Intervalo que somos
Um no outro - agora
Entre um beijo e outro

Procura a semente, cultiva, colhe
Fruta da época - Entre uma estação
e outra
Mortas as maçãs do meu pomar
Sementes de novo
Ama enquanto for tempo
Morre dentro do tempo
Semente de novo

Intervalo que não se acaba
Entre - Sempre

Nós,
Cidadãos,
O que Somos?

Marionetes
Nas mãos do Poder d’alguns?

Meros cumpridores,
Passivos,
Das leis que não ouviram
As nossas vozes?

Escravos,
Voluntários
Ou involuntários,
De uma liberdade que não é a nossa?

Peças solitárias
De um jogo
Por outros criado,
Sem intimarem
As nossas vontades?

Perpétuas presas
Dos regimes políticos
Que não elegemos?

Gentes sem coragem
Para erguer a sua
Própria voz?

Isabel Rosete

Mensagem de Fim de Ano 2010 - Feliz 2011 !

Feliz 2011 ! Repleto de realizações !

" Um primeiro passo... um longo caminho... um desafio... uma oportunidade...e um pensamento..."


"Se, desde o 25 de Abril de 1974, o Estado esteve, [...] ao serviço do cidadão, a partir de finais do século passado evidencia-se que, [...] o cidadão encontra-se ao serviço dos interesses do Estado."



Mais do que viver do passado religioso e marinheiro, como o Estado Novo o fez ao longo de 48 anos, Portugal alimenta-se do futuro desde o 25 de Abril de 1974; primeiro do futuro socialista, terra sem mal e exemplo paradigmático para a Europa em 1975, e, depois, desde 1980, ano do acordo de pré-adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, da ambição de sermos exclusivamente Europa, tão normais quanto qualquer outro cidadão europeu - isto é, "técnicos" assépticos, inodoros, incolores e, de preferência, sem opinião que não a do chefe. Porém, como Eduardo Lourenço teorizou desde a década de 80, tornámo-nos europeus no exacto momento em que este continente se abandonou a um plano inclinado decadentista, expressor de uma mortalidade anunciada a prazo, para o qual o federalismo mais sabe a uma necessidade de garantia de sobrevivência de povos fracos comandados por chefes janotas e espertotes do que a uma refundação do antigo poder imperial. Recentemente, o Estado Português, imitando a Europa durante escassos trinta anos, garantia saúde, educação, reforma e esforço de empregabilidade aos portugueses pobres. Sabem-se agora os portugueses conhecedores de uma outra Europa, a hidra decadentista que lhes corta maternidades, escolas e lhes suga a reforma. Esta é hoje a real ideia de Europa na mente dos portugueses, com excepção da elite de 5000 dirigentes do Estado, que continuam a visionar a Europa como terra do ouro e do mel, ambicionando fazer carreira numa das mordomias europeias. O actual Estado português constitui-se como a expressão ideológica e económica desta nova Europa que os portugueses pobres desconheciam, na qual este, o Estado mais do que garantia de direitos cívicos, exige do cidadão o estrito cumprimento de deveres técnicos - a sua democracia, mais do que formal, goza de um estatuto meramente aparente, confundindo-se o grau de liberdade do cidadão com o nível em que se instala na hierarquia financeira. Não existe democracia quando não existe uma "consciência e uma moral comuns", isto é, valores comunitários de partilha e de solidariedade como âmago da vivência social. Diferentemente, a nossa actual democracia é composta por jogos de interesses oligárquicos, de grupos, de baronatos, de pressões políticas e financeiras, orientados por técnicos arranjistas que costuram leis fragmentárias tendo em conta, não o Bem Comum, mas o resultado do conflito institucional entre o interesse financeiro do Estado e os interesses grupais emergentes.

Se, desde o 25 de Abril de 1974, o Estado esteve, melhor ou pior, ao serviço do cidadão, a partir de finais do século passado evidencia-se que, por necessidades financeiras do Estado, o processo foi invertido: o cidadão encontra-se ao serviço dos interesses do Estado.

Miguel Real, A Morte de Portugal, Campo das Letras, 2007, pp.23-24

Sejamos Natal


Para além de todas as demagogias,
Para além do politicamente correcto,
Para além de todas as hipocrisias,

Celebremos, finalmente, o Espírito do Natal
Em todos os momentos
Desta nossa existência, tão efémera.

Natal é Fraternidade, Solidariedade, Paz,
Amor e Alegria na Terra
E nos Corações dos Homens.

Natal é a apologia do autenticamente Humano,
Em toda a sua essência genuína
De Bondade e de Verdade.

Natal é o enaltecimento de um Mundo
Onde não haja mais lugar para a Crueldade,
Para a Violência ou para a Agressividade.

Natal é a reunião dos Corações sensíveis
Que lutam, desesperadamente, pela União dos
Povos e das Nações.

Natal é a rejeição da Discriminação,
Dos horrores da Guerra,
Da mutilação dos Corpos e das Almas.

Natal é a consciência da Miséria Humana,
O compromisso da sua superação,
O enaltecimento da Justiça e de todas as Uniões.

Natal é o triunfo do Bem e do Belo,
A glória de todos os Renascimentos,
A comemoração da Dignidade Humana.

Natal é a benção do sempre Novo,
O louvor de todo o acto de Criação,
De Renovação e de Regeneração.

Sejamos Natal,
Hoje, sempre,
Para sempre.

Isabel Rosete

ÁGUA

Sugestão de leitura:
http://isabelrosetevozes.blogspot.com/

Saudações poéticas,
IR

Colapso Económico, Fome e Miséria Programados e Iminentes.

Alex Jones explica como os banqueiros e os globalistas controlam a implosão da economia mundial rumo à escravização global.

What The Bleep Do We Know? (2004) - O Que Raio Sabemos nós? - Parte 1 / ...

PAN-SIC Notícias 20-02-2011


Paulo Borges na Revista de Imprensa de hoje 20-02-2011, da SIC Notícias, em representação do PAN.

Reportagem e entrevista na SIC sobre o PAN



Estarei amanhã, Domingo, em directo na revista da semana da SIC Notícias, entre as 10.15 e as 10.30, para comentar as notícias do dia e falar sobre o PAN, Partido pelos Animais e pela Natureza.

ENTRE

Intervalo onde nos encontramos. Disseste-me que estaríamos Entre. Inventaste um espaço onde tudo seria possível. Amor que não se cansa. Limite que não se conhece. Uma janela - eterno Entre na paisagem.

Tudo em aberto- intervalo inventado por ti, agora finito.

Quando a unidade procura o vazio e quase chega lá, dita a física que esse encontro nunca se faz por mais próximo que seja, em absoluto não existe.

Dá-me então esse relativo, onde existimos sem forma e limite. Este que cresce quanto mais Entre estivermos.
No limite, vivemos fora dele, sempre a procurar o infinito.

No intervalo que acabaste por definir - ilusão de finito, deixámos de amar.

Aparece o o sol a dizer que é azul
Olho e vejo o espectro
Vem o cego, toca meu seio
diz que é preto
eu o sinto tão sem cor, agora!

Falas do elo que falta, e eu te respondo que é na ausência que vivem os meus textos. O silêncio entre a última e a próxima palavra - ali onde respira o que não deve ser dito.

Dá-me um beijo na boca
Intervalo que somos
Um no outro - agora
Entre um beijo e outro

Procura a semente, cultiva, colhe
Fruta da época - Entre uma estação
e outra
Mortas as maçãs do meu pomar
Sementes de novo
Ama enquanto for tempo
Morre dentro do tempo
Semente de novo

Intervalo que não se acaba
Entre - Sempre
Nós,
Cidadãos,
O que Somos?

Marionetes
Nas mãos do Poder d’alguns?

Meros cumpridores,
Passivos,
Das leis que não ouviram
As nossas vozes?

Escravos,
Voluntários
Ou involuntários,
De uma liberdade que não é a nossa?

Peças solitárias
De um jogo
Por outros criado,
Sem intimarem
As nossas vontades?

Perpétuas presas
Dos regimes políticos
Que não elegemos?

Gentes sem coragem
Para erguer a sua
Própria voz?

Isabel Rosete

Mensagem de Fim de Ano 2010 - Feliz 2011 !

Feliz 2011 ! Repleto de realizações !

" Um primeiro passo... um longo caminho... um desafio... uma oportunidade...e um pensamento..."


"Se, desde o 25 de Abril de 1974, o Estado esteve, [...] ao serviço do cidadão, a partir de finais do século passado evidencia-se que, [...] o cidadão encontra-se ao serviço dos interesses do Estado."



Mais do que viver do passado religioso e marinheiro, como o Estado Novo o fez ao longo de 48 anos, Portugal alimenta-se do futuro desde o 25 de Abril de 1974; primeiro do futuro socialista, terra sem mal e exemplo paradigmático para a Europa em 1975, e, depois, desde 1980, ano do acordo de pré-adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, da ambição de sermos exclusivamente Europa, tão normais quanto qualquer outro cidadão europeu - isto é, "técnicos" assépticos, inodoros, incolores e, de preferência, sem opinião que não a do chefe. Porém, como Eduardo Lourenço teorizou desde a década de 80, tornámo-nos europeus no exacto momento em que este continente se abandonou a um plano inclinado decadentista, expressor de uma mortalidade anunciada a prazo, para o qual o federalismo mais sabe a uma necessidade de garantia de sobrevivência de povos fracos comandados por chefes janotas e espertotes do que a uma refundação do antigo poder imperial. Recentemente, o Estado Português, imitando a Europa durante escassos trinta anos, garantia saúde, educação, reforma e esforço de empregabilidade aos portugueses pobres. Sabem-se agora os portugueses conhecedores de uma outra Europa, a hidra decadentista que lhes corta maternidades, escolas e lhes suga a reforma. Esta é hoje a real ideia de Europa na mente dos portugueses, com excepção da elite de 5000 dirigentes do Estado, que continuam a visionar a Europa como terra do ouro e do mel, ambicionando fazer carreira numa das mordomias europeias. O actual Estado português constitui-se como a expressão ideológica e económica desta nova Europa que os portugueses pobres desconheciam, na qual este, o Estado mais do que garantia de direitos cívicos, exige do cidadão o estrito cumprimento de deveres técnicos - a sua democracia, mais do que formal, goza de um estatuto meramente aparente, confundindo-se o grau de liberdade do cidadão com o nível em que se instala na hierarquia financeira. Não existe democracia quando não existe uma "consciência e uma moral comuns", isto é, valores comunitários de partilha e de solidariedade como âmago da vivência social. Diferentemente, a nossa actual democracia é composta por jogos de interesses oligárquicos, de grupos, de baronatos, de pressões políticas e financeiras, orientados por técnicos arranjistas que costuram leis fragmentárias tendo em conta, não o Bem Comum, mas o resultado do conflito institucional entre o interesse financeiro do Estado e os interesses grupais emergentes.

Se, desde o 25 de Abril de 1974, o Estado esteve, melhor ou pior, ao serviço do cidadão, a partir de finais do século passado evidencia-se que, por necessidades financeiras do Estado, o processo foi invertido: o cidadão encontra-se ao serviço dos interesses do Estado.

Miguel Real, A Morte de Portugal, Campo das Letras, 2007, pp.23-24
Sejamos Natal


Para além de todas as demagogias,
Para além do politicamente correcto,
Para além de todas as hipocrisias,

Celebremos, finalmente, o Espírito do Natal
Em todos os momentos
Desta nossa existência, tão efémera.

Natal é Fraternidade, Solidariedade, Paz,
Amor e Alegria na Terra
E nos Corações dos Homens.

Natal é a apologia do autenticamente Humano,
Em toda a sua essência genuína
De Bondade e de Verdade.

Natal é o enaltecimento de um Mundo
Onde não haja mais lugar para a Crueldade,
Para a Violência ou para a Agressividade.

Natal é a reunião dos Corações sensíveis
Que lutam, desesperadamente, pela União dos
Povos e das Nações.

Natal é a rejeição da Discriminação,
Dos horrores da Guerra,
Da mutilação dos Corpos e das Almas.

Natal é a consciência da Miséria Humana,
O compromisso da sua superação,
O enaltecimento da Justiça e de todas as Uniões.

Natal é o triunfo do Bem e do Belo,
A glória de todos os Renascimentos,
A comemoração da Dignidade Humana.

Natal é a benção do sempre Novo,
O louvor de todo o acto de Criação,
De Renovação e de Regeneração.

Sejamos Natal,
Hoje, sempre,
Para sempre.

Isabel Rosete

ÁGUA

Sugestão de leitura:
http://isabelrosetevozes.blogspot.com/

Saudações poéticas,
IR