Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Pensando sobre o ensino

Pergunto-me por que motivo não serão os alunos consultados sobre matérias que lhes dizem directamente respeito… porque motivo não colaboram os alunos na elaboração dos planos de ensino? Por que motivo existem tantas reuniões de professores sem a participação dos alunos? Por que motivo são os professores avaliados somente por outros professores e não também por alunos?
Assumimos que os alunos não têm a sapiência necessária para efectuar avaliações correctas sobre o mundo que os rodeia, esquecendo que a lógica e o sentido crítico de crianças e adolescentes - porque ainda não contaminados com as deturpações necessárias ao enquadramento no mundo (dos adultos) que temos – são muito mais sagazes e objectivos que os nossos.
Consultar os alunos no que lhes diz respeito, desenvolve o sentimento de pertença e responsabilização e legitima a posição do professor.
A priori, parecerá perverso que os alunos possam ter voto na escolha das matérias ou na elaboração dos horários mas só enquanto virmos o ensino como uma submissão do princípio da realidade ao princípio do prazer.
Parecerá perverso haver uma avaliação dos professores por parte dos alunos, mas só enquanto o conceito de avaliação permanecer encerrado numa lógica de classificação, de julgamento e de exercício de poder.

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Pensando sobre o ensino

Pergunto-me por que motivo não serão os alunos consultados sobre matérias que lhes dizem directamente respeito… porque motivo não colaboram os alunos na elaboração dos planos de ensino? Por que motivo existem tantas reuniões de professores sem a participação dos alunos? Por que motivo são os professores avaliados somente por outros professores e não também por alunos?
Assumimos que os alunos não têm a sapiência necessária para efectuar avaliações correctas sobre o mundo que os rodeia, esquecendo que a lógica e o sentido crítico de crianças e adolescentes - porque ainda não contaminados com as deturpações necessárias ao enquadramento no mundo (dos adultos) que temos – são muito mais sagazes e objectivos que os nossos.
Consultar os alunos no que lhes diz respeito, desenvolve o sentimento de pertença e responsabilização e legitima a posição do professor.
A priori, parecerá perverso que os alunos possam ter voto na escolha das matérias ou na elaboração dos horários mas só enquanto virmos o ensino como uma submissão do princípio da realidade ao princípio do prazer.
Parecerá perverso haver uma avaliação dos professores por parte dos alunos, mas só enquanto o conceito de avaliação permanecer encerrado numa lógica de classificação, de julgamento e de exercício de poder.

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