Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Implicações do Corte Precoce do Cordão Umbilical

Nos últimos anos temos vindo a observar uma intensa campanha publicitária a pais que esperam bebés, por parte de empresas particulares, no sentido de preservarem as células estaminais do bebé que irá nascer através da criopreservação. Actualmente, existe já a possibilidade de serem doadas tais células para um banco de uso colectivo, o que para mim, dentro do género, faz muito mais sentido!

Mas, não vou aqui abordar as dúvidas ainda existentes quanto à eficácia do método de preservação a longo tempo nem das incertezas em relação à eficácia do uso terapêutico deste material na própria pessoa.

Vou antes referir-me a novos avanços nas pesquisas científicas, que abrem agora a porta para a necessidade de optarmos entre cortar o cordão depois de todo o sangue ter sido bombeado para o corpo do bebé, atrasar um pouco o corte do mesmo, ou cortar imediatamente, para que as células estaminais possam ser recolhidas com sucesso. Em relação às duas primeiras opções, devo dizer que, para efeitos de criopreservação dão no mesmo: incompatíveis com o processo!

Neste contexto, foi publicado no Science Daily, em 24 de Maio deste ano, um estudo que aponta justamente para a existência de grandes benefícios para o bebé recém-nascido, quando o cordão umbilical é cortado mais tardiamente ou mesmo quando terminou completamente de pulsar.
O artigo refere que vários estudos cientificamente controlados e revisões sistemáticas compararam os efeitos do corte precoce ao corte tardio do cordão; verificou-se que em bebés de pré-termo, o corte tardio favoreceu claramente os bebés:
  • Redução da incidência de hemorragia intraventricular
  • Redução da ocorrencia de septicemia
  • Redução da anemia
  • Redução da necessidade de transfusão de sangue
  • Aumento da probabilidade do bebé receber todos os factores de coagulação
  • Transferência completa das células estaminais para o bebé
  • Redução significativa do risco de insuficiência respiratória
  • Redução do risco de doença pulmonar crónica
  • Redução do risco de apneia da prematuridade e da retinopatia da prematuridade

Com esta informação, urge que cada mãe e cada pai pondere os prós e os contras, para poder decidir em consciência sobre o que será melhor para o seu filho: criopreservar para o futuro, ou usar no momento para aumentar a saúde do bebé no presente.

Informação completa em http://www.sciencedaily.com/releases/2010/05/100524111728.htm


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Implicações do Corte Precoce do Cordão Umbilical

Nos últimos anos temos vindo a observar uma intensa campanha publicitária a pais que esperam bebés, por parte de empresas particulares, no sentido de preservarem as células estaminais do bebé que irá nascer através da criopreservação. Actualmente, existe já a possibilidade de serem doadas tais células para um banco de uso colectivo, o que para mim, dentro do género, faz muito mais sentido!
Mas, não vou aqui abordar as dúvidas ainda existentes quanto à eficácia do método de preservação a longo tempo nem das incertezas em relação à eficácia do uso terapêutico deste material na própria pessoa.

Vou antes referir-me a novos avanços nas pesquisas científicas, que abrem agora a porta para a necessidade de optarmos entre cortar o cordão depois de todo o sangue ter sido bombeado para o corpo do bebé, atrasar um pouco o corte do mesmo, ou cortar imediatamente, para que as células estaminais possam ser recolhidas com sucesso. Em relação às duas primeiras opções, devo dizer que, para efeitos de criopreservação dão no mesmo: incompatíveis com o processo!

Neste contexto, foi publicado no Science Daily, em 24 de Maio deste ano, um estudo que aponta justamente para a existência de grandes benefícios para o bebé recém-nascido, quando o cordão umbilical é cortado mais tardiamente ou mesmo quando terminou completamente de pulsar.
O artigo refere que vários estudos cientificamente controlados e revisões sistemáticas compararam os efeitos do corte precoce ao corte tardio do cordão; verificou-se que em bebés de pré-termo, o corte tardio favoreceu claramente os bebés:
  • Redução da incidência de hemorragia intraventricular
  • Redução da ocorrencia de septicemia
  • Redução da anemia
  • Redução da necessidade de transfusão de sangue
  • Aumento da probabilidade do bebé receber todos os factores de coagulação
  • Transferência completa das células estaminais para o bebé
  • Redução significativa do risco de insuficiência respiratória
  • Redução do risco de doença pulmonar crónica
  • Redução do risco de apneia da prematuridade e da retinopatia da prematuridade

Com esta informação, urge que cada mãe e cada pai pondere os prós e os contras, para poder decidir em consciência sobre o que será melhor para o seu filho: criopreservar para o futuro, ou usar no momento para aumentar a saúde do bebé no presente.

Informação completa em http://www.sciencedaily.com/releases/2010/05/100524111728.htm


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