Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Ensaio Geral

É preciso que nos fundemos na paz.
Pouco há de mais vil do que a ideia de guerra, onde a principal consequência é a do sofrimento e da morte. Onde se sacrificam generalizadamente aqueles que nos são mais queridos, todos.

Devemos eleger como motivo maior o amor.
O que nos permite olhar o outro como a nós próprios, sinal da aceitação plena do milagre da vida, compreensão de que enquanto houver alguém que se perca por desvelo é igualmente uma parte de nós que se vai.

A compaixão pelos pobres, a misericórdia pelos enfermos, a solidariedade nas desavenças, a fraternidade nos infortúnios são atitudes maiores que nos libertam das amarras da vida. Enquanto existir alguém que esteja preso nós estaremos presos também.

Ocuparemos parte das nossas reflexões e acções na necessidade de dignificação do trabalho e da vida. Entregar a maior parte do tempo de vida a um trabalho escravo não nos permite a liberdade necessária para aceder a níveis mais amplos de consciência e a uma melhor compreensão da verdade.

Não há dinheiro que nos salve. Não há lucro que nos sirva. Não há conforto que nos liberte. Só a ideia de sermos Um, corpo total, nada e tudo, nos livrará do ciclo infinito de vidas em sofrimento. A emancipação de todos trará a consciência clara do que deverá ou não ser feito.

Substituiremos as ilusões mentais de todas as construções ideológicas (como esta!) pelo primado da escuta e da conversa em prole do bem comum. Meditaremos nos caminhos ideais que nos guiam a uma suprema calma mental, a uma fina harmonia do corpo, a uma capacidade optimizada de compreensão do (des)necessário próximo passo.

Estaremos realmente vivos.

Luís Santos

P.S.: Este texto resultou de uma con-versa com os amigos Raul Costa e João Martinho justamente no Café Ensaio.

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Ensaio Geral

É preciso que nos fundemos na paz.
Pouco há de mais vil do que a ideia de guerra, onde a principal consequência é a do sofrimento e da morte. Onde se sacrificam generalizadamente aqueles que nos são mais queridos, todos.

Devemos eleger como motivo maior o amor.
O que nos permite olhar o outro como a nós próprios, sinal da aceitação plena do milagre da vida, compreensão de que enquanto houver alguém que se perca por desvelo é igualmente uma parte de nós que se vai.

A compaixão pelos pobres, a misericórdia pelos enfermos, a solidariedade nas desavenças, a fraternidade nos infortúnios são atitudes maiores que nos libertam das amarras da vida. Enquanto existir alguém que esteja preso nós estaremos presos também.

Ocuparemos parte das nossas reflexões e acções na necessidade de dignificação do trabalho e da vida. Entregar a maior parte do tempo de vida a um trabalho escravo não nos permite a liberdade necessária para aceder a níveis mais amplos de consciência e a uma melhor compreensão da verdade.

Não há dinheiro que nos salve. Não há lucro que nos sirva. Não há conforto que nos liberte. Só a ideia de sermos Um, corpo total, nada e tudo, nos livrará do ciclo infinito de vidas em sofrimento. A emancipação de todos trará a consciência clara do que deverá ou não ser feito.

Substituiremos as ilusões mentais de todas as construções ideológicas (como esta!) pelo primado da escuta e da conversa em prole do bem comum. Meditaremos nos caminhos ideais que nos guiam a uma suprema calma mental, a uma fina harmonia do corpo, a uma capacidade optimizada de compreensão do (des)necessário próximo passo.

Estaremos realmente vivos.

Luís Santos

P.S.: Este texto resultou de uma con-versa com os amigos Raul Costa e João Martinho justamente no Café Ensaio.

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