Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal

Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal
Tenho acompanhado com interesse as contribuições para este movimento refundador, mantendo uma constante disponibilidade emocional, e intelectual, para a descoberta de alternativas aos modelos que consideramos esgotados, nas várias áreas definidas como prioritárias no Manifesto. Sendo um lugar comum, sabemos que como portugueses, facilmente tecemos criticas destrutivas, ou oscilamos entre uma espécie mania e depressividade “nacionalista”. Nesta bipolaridade, que tende mais para o lado depressivo, perdem-se infinitos discursos sobre este país. Sobre esta tendência sugiro uma recente composição e lírica de Sérgio Godinho, um dos nossos melhores trovadores. Podem ver um vídeo-clip em baixo, mas o refrão é uma boa síntese:
“…Só neste país
É que se diz:
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
São muitos séculos em mor-premonição
A transitar entre o granizo e a combustão
E um qualquer hino para qualquer situação
Pessimista, optimista...(e vai abaixo e vai acima pessimista, optimista...)...
e agora a rima
Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal
E o mal que está bem
E o bem que está mal
E o bem que está bem …”

E porque falo nisto, primeiro, porque nunca é demais ter boa desculpa para ouvir o Sérgio, mas também porque tenho uma proposta para deixar. E é muito simples. Para cada crítica, ou desilusão confessa, contrapormos com uma alternativa. Todos conhecemos, ou ouvimos falar de modelos alternativos de intervenção social, comunitária, nas várias áreas representadas nestes grupos. Existem na educação, na forma de fazer política, na saúde... São reais e podemos visitá-los, se não fisicamente, vamos lá com um clic no rato, ou uma ida a uma boa livraria ou biblioteca. Sendo modelos alternativos, mas com alguma sustentação, fundamentada em determinados paradigmas filosóficos, ou científicos, ou outros simplesmente em experiência “inspirada”, de preferência com resultados demonstrados, são pequenos laboratórios. Experiências, daquilo que pode ser tentado numa escala diferente, maior, menos “clandestina”, mais democrática, generalizada à população. A tónica colocada na observação e discussão de alternativas e/ou modelos de funcionamento construtivos, tem fundamentação científica. (consultar: http://inqueritoapreciativo.com/ ) Também por isso, a divulgação de experiências pode ser interessante neste blog, ou fórum. Ainda estou atordoado com o projecto no Butão. Na verdade, creio que é por conhecermos algumas destas alternativas que Um Outro Portugal é possível. Podemos assim criar uma espécie de "banco de ideias". Agora apreciem o clip, e deleitem-se com o absurdo da/na seriedade.
http://www.youtube.com/watch?v=F81PyXJq-a8

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Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal

Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal
Tenho acompanhado com interesse as contribuições para este movimento refundador, mantendo uma constante disponibilidade emocional, e intelectual, para a descoberta de alternativas aos modelos que consideramos esgotados, nas várias áreas definidas como prioritárias no Manifesto. Sendo um lugar comum, sabemos que como portugueses, facilmente tecemos criticas destrutivas, ou oscilamos entre uma espécie mania e depressividade “nacionalista”. Nesta bipolaridade, que tende mais para o lado depressivo, perdem-se infinitos discursos sobre este país. Sobre esta tendência sugiro uma recente composição e lírica de Sérgio Godinho, um dos nossos melhores trovadores. Podem ver um vídeo-clip em baixo, mas o refrão é uma boa síntese:
“…Só neste país
É que se diz:
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
São muitos séculos em mor-premonição
A transitar entre o granizo e a combustão
E um qualquer hino para qualquer situação
Pessimista, optimista...(e vai abaixo e vai acima pessimista, optimista...)...
e agora a rima
Portugal é nosso p'ro bem e p'ro mal
E o mal que está bem
E o bem que está mal
E o bem que está bem …”

E porque falo nisto, primeiro, porque nunca é demais ter boa desculpa para ouvir o Sérgio, mas também porque tenho uma proposta para deixar. E é muito simples. Para cada crítica, ou desilusão confessa, contrapormos com uma alternativa. Todos conhecemos, ou ouvimos falar de modelos alternativos de intervenção social, comunitária, nas várias áreas representadas nestes grupos. Existem na educação, na forma de fazer política, na saúde... São reais e podemos visitá-los, se não fisicamente, vamos lá com um clic no rato, ou uma ida a uma boa livraria ou biblioteca. Sendo modelos alternativos, mas com alguma sustentação, fundamentada em determinados paradigmas filosóficos, ou científicos, ou outros simplesmente em experiência “inspirada”, de preferência com resultados demonstrados, são pequenos laboratórios. Experiências, daquilo que pode ser tentado numa escala diferente, maior, menos “clandestina”, mais democrática, generalizada à população. A tónica colocada na observação e discussão de alternativas e/ou modelos de funcionamento construtivos, tem fundamentação científica. (consultar: http://inqueritoapreciativo.com/ ) Também por isso, a divulgação de experiências pode ser interessante neste blog, ou fórum. Ainda estou atordoado com o projecto no Butão. Na verdade, creio que é por conhecermos algumas destas alternativas que Um Outro Portugal é possível. Podemos assim criar uma espécie de "banco de ideias". Agora apreciem o clip, e deleitem-se com o absurdo da/na seriedade.
http://www.youtube.com/watch?v=F81PyXJq-a8

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