Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Do declínio de Portugal a um Outro Portugal

O momento mais fecundo da contínua metamorfose de cada suposto "ser" - indivíduo, povo ou nação - é o seu declínio: a revelação da autocontradição que desde o início e constantemente o move (cf. Heraclito e Hegel sem a deriva teleológica), a revelação das suas mais fundas e inéditas possibilidades. Porque um declínio é sempre o de uma forma ou modo de ser e logo a libertação dos possíveis que essa mesma forma ou modalidade encerra. Para nós, além das nossas próprias vidas, o exemplo mais evidente é Portugal.

Portugal nasceu, desenvolveu-se, expandiu-se e declinou sob o signo da violência contra o outro: leonês, castelhano, árabe, indígenas colonizados. Esse ciclo terminou em 25 de Abril de 1974 e nele um Portugal morreu. Desde então até agora estamos num Limbo, sem poder ser aquilo que estávamos habituados a ser e sem vislumbrar outra alternativa senão a ausência de alternativas do produtivismo-consumismo europeu-ocidental.

Este Limbo é a possível sementeira de um Outro Portugal. Um Portugal solidário com tudo e todos, um Portugal-solidariedade, um Portugal armilar, um Portugal-Universo. O que jamais será o Portugal do Estado ou da sociedade portugueses, mas sim o Portugal alternativo gerado pela comunidade dos portugueses despertos. É a Hora de dar à luz esse Portugal!

umoutroportugal.blogspot.com

1 comentários:

Anónimo disse...

Totalmente de acordo. Que a sementes surjam do poder e da consciência de uma comunidade cada vez mais desperta.

Acho que posso dizer que no inicio de uma metamorfose, ao ser necessário revelar aspectos mais "feios", na superação das auto-contradições, muitas pessoas receiam, naturalmente, mover-se para outras possibilidades.

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Do declínio de Portugal a um Outro Portugal

O momento mais fecundo da contínua metamorfose de cada suposto "ser" - indivíduo, povo ou nação - é o seu declínio: a revelação da autocontradição que desde o início e constantemente o move (cf. Heraclito e Hegel sem a deriva teleológica), a revelação das suas mais fundas e inéditas possibilidades. Porque um declínio é sempre o de uma forma ou modo de ser e logo a libertação dos possíveis que essa mesma forma ou modalidade encerra. Para nós, além das nossas próprias vidas, o exemplo mais evidente é Portugal.

Portugal nasceu, desenvolveu-se, expandiu-se e declinou sob o signo da violência contra o outro: leonês, castelhano, árabe, indígenas colonizados. Esse ciclo terminou em 25 de Abril de 1974 e nele um Portugal morreu. Desde então até agora estamos num Limbo, sem poder ser aquilo que estávamos habituados a ser e sem vislumbrar outra alternativa senão a ausência de alternativas do produtivismo-consumismo europeu-ocidental.

Este Limbo é a possível sementeira de um Outro Portugal. Um Portugal solidário com tudo e todos, um Portugal-solidariedade, um Portugal armilar, um Portugal-Universo. O que jamais será o Portugal do Estado ou da sociedade portugueses, mas sim o Portugal alternativo gerado pela comunidade dos portugueses despertos. É a Hora de dar à luz esse Portugal!

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Anónimo disse...

Totalmente de acordo. Que a sementes surjam do poder e da consciência de uma comunidade cada vez mais desperta.

Acho que posso dizer que no inicio de uma metamorfose, ao ser necessário revelar aspectos mais "feios", na superação das auto-contradições, muitas pessoas receiam, naturalmente, mover-se para outras possibilidades.

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