Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

PENSAR ABRIL I


Viva o 25 de Abril!
Viva a Liberdade!

Viva o Zeca
Que nos fez acordar
De uma longa noite de trevas!

Viva a voz audaz de um povo,
Até então,
Calado,
Adormecido
Pelas vozes tirânicas
De um poder,
Sem dó!
Viva o 25 de Abril,
A consciência de um só grito,
Aberto,
Que nos iluminou o Futuro!

O Futuro?
Que Futuro?
O da politica demagógica?
O da falsa democracia?

O Futuro
Que já não se silencia?

O Futuro da expressão
De todas as cores?
Do rosa, do laranja,
Do vermelho, do verde
Ou do amarelo?

Viva o 25 de Abril,
O eco de pensamentos outros,
Do diálogo,
Ou da conversa fiada,
Da trama das ideologias
E da teoria da in-existência das ideologias!

Viva o 25 de Abril,
O amor e a paz,
Sempre adiadas,
Mesmo depois do ilusório apogeu
Da bem-dita guerra colonial,
Dos homens mutilados,
Dos corações de mulheres,
Despedaçados,
Das almas das crianças,
Órfãs,
Que assim nasceram
Á luz da promessa
De uma nova idade…

Isabel Rosete

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PENSAR ABRIL I


Viva o 25 de Abril!
Viva a Liberdade!

Viva o Zeca
Que nos fez acordar
De uma longa noite de trevas!

Viva a voz audaz de um povo,
Até então,
Calado,
Adormecido
Pelas vozes tirânicas
De um poder,
Sem dó!
Viva o 25 de Abril,
A consciência de um só grito,
Aberto,
Que nos iluminou o Futuro!

O Futuro?
Que Futuro?
O da politica demagógica?
O da falsa democracia?

O Futuro
Que já não se silencia?

O Futuro da expressão
De todas as cores?
Do rosa, do laranja,
Do vermelho, do verde
Ou do amarelo?

Viva o 25 de Abril,
O eco de pensamentos outros,
Do diálogo,
Ou da conversa fiada,
Da trama das ideologias
E da teoria da in-existência das ideologias!

Viva o 25 de Abril,
O amor e a paz,
Sempre adiadas,
Mesmo depois do ilusório apogeu
Da bem-dita guerra colonial,
Dos homens mutilados,
Dos corações de mulheres,
Despedaçados,
Das almas das crianças,
Órfãs,
Que assim nasceram
Á luz da promessa
De uma nova idade…

Isabel Rosete

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