Um espaço para reinventar Portugal como nação de todo o Mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações e promova os valores mais universalistas, conforme o símbolo da Esfera Armilar. Há que visar o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, orientada não só para o bem da espécie humana, mas também para a preservação da natureza e o bem-estar de todas as formas de vida sencientes.

"Nós, Portugal, o poder ser"

- Fernando Pessoa, Mensagem.

Pré-conteito(s) II


O turbilhão intelectual

Dos mente-captos,

Promovem;

Os maquiavélicos desígnios

Dos tiranos,

Alimentam,

Sob o corrosivo dogmatismo,

Que as fímbrias do fanatismo

Enaltece

E o espírito crítico

Adormece.

Isabel Rosete

--

Pré-conceito(s) III


Em seu nome matam-se

Os Povos inocentes,

Destrói-se a Diversidade,

Aniquila-se a Autonomia,

Esmaga-se a Igualdade,

Extermina-se a singular

Especificidade das gentes,

Imperativamente caladas,

Cobardemente açoitadas,

Lançadas nas valetas

Da Vida perdida,

Nos limiares da Morte

Das almas petrificadas.



Isabel Rosete

---

Pré-conceitos(s) IV

Deflagradores da essência humana

Movem-se

Neste Mundo de Pó e Miséria.


Insultos degenerativos,

Atentados hiperbólicos

A todas as formas de inteligência;


Traços da pobreza mental

Dos que olham,

Mas não vêm;

Pedaços do ruído de-formado

Dos que ouvem,

Mas não escutam;

Fios da cegueira opaca,

Dos que caminham

Em linha recta;

Manifestações da podridão

Do Mundo

Que não se apressa;


Degenerações contaminadas,

Que o Universo

Mobilizam;


Calcanhar(es) de Aquiles

De todas as revoluções,

Cegamente amputadas

Pelas ideologias unilaterais,

Que as divergências

Proíbem;

Amantes da hipocrisia,

Da falsa moral,

Do aparente puritanismo;


Parceiros da demagogia,

Camuflada,

Dos homens do Poder;

Pares da propaganda

Enganosa

Dos falsos revolucionários,

Que a Humanidade ilusoriamente

Encantam e não enobrecem.


Isabel Rosete

---

Nota: Como podem reparar, estes pensamentos têm uma grande dose de inspiração em Saramago. Foram escritos, aliás, em 07/03/08, aquando da minha leitura dessa sua obra magistral, a maior do autor, assim o considero na minha modesta classificação, intitulada "Ensaio sobre a Cegueira".

Podem ler-se, embora sobre outra versão, em "Vozes do Pensamento".
Um abraço para todos,

Isaabel Rosete

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Pré-conteito(s) II


O turbilhão intelectual

Dos mente-captos,

Promovem;

Os maquiavélicos desígnios

Dos tiranos,

Alimentam,

Sob o corrosivo dogmatismo,

Que as fímbrias do fanatismo

Enaltece

E o espírito crítico

Adormece.

Isabel Rosete

--

Pré-conceito(s) III


Em seu nome matam-se

Os Povos inocentes,

Destrói-se a Diversidade,

Aniquila-se a Autonomia,

Esmaga-se a Igualdade,

Extermina-se a singular

Especificidade das gentes,

Imperativamente caladas,

Cobardemente açoitadas,

Lançadas nas valetas

Da Vida perdida,

Nos limiares da Morte

Das almas petrificadas.



Isabel Rosete

---

Pré-conceitos(s) IV

Deflagradores da essência humana

Movem-se

Neste Mundo de Pó e Miséria.


Insultos degenerativos,

Atentados hiperbólicos

A todas as formas de inteligência;


Traços da pobreza mental

Dos que olham,

Mas não vêm;

Pedaços do ruído de-formado

Dos que ouvem,

Mas não escutam;

Fios da cegueira opaca,

Dos que caminham

Em linha recta;

Manifestações da podridão

Do Mundo

Que não se apressa;


Degenerações contaminadas,

Que o Universo

Mobilizam;


Calcanhar(es) de Aquiles

De todas as revoluções,

Cegamente amputadas

Pelas ideologias unilaterais,

Que as divergências

Proíbem;

Amantes da hipocrisia,

Da falsa moral,

Do aparente puritanismo;


Parceiros da demagogia,

Camuflada,

Dos homens do Poder;

Pares da propaganda

Enganosa

Dos falsos revolucionários,

Que a Humanidade ilusoriamente

Encantam e não enobrecem.


Isabel Rosete

---

Nota: Como podem reparar, estes pensamentos têm uma grande dose de inspiração em Saramago. Foram escritos, aliás, em 07/03/08, aquando da minha leitura dessa sua obra magistral, a maior do autor, assim o considero na minha modesta classificação, intitulada "Ensaio sobre a Cegueira".

Podem ler-se, embora sobre outra versão, em "Vozes do Pensamento".
Um abraço para todos,

Isaabel Rosete

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