Iniciei o ensaio deste jornal num blog, que está ainda fechado ao público. Enviei um convite a todos os membros cujo e-mail está nos Grupos de Trabalho, para que possam ver, criticar, comentar. Assim abre-se a possibilidade aos membros de contribuirem, caso assim o queiram fazer, para uma melhor definição dos objectivos e temas deste meio de comunicação.
Podem comentar e criticar à vontade, porque antes do jornal ir para o "ar", a discussão interna será apagada. A minha proposta é depois abrir o jornal a todos, inclusivamente anónimos, porque um jornal deve ser assim mesmo.
O jornal não é uma cópia do blog. E também, como não temos um grupo de jornalistas, também não é para escrevermos nós as notícias, embora possamos fazê-lo. É para recolher - via Internet e outros meios de comunicação - notícias sobre o que está a acontecer no mundo relativamente aos desafios que se colocam à Humanidade neste início de milénio e soluções já testadas e implementadas ou a implementar. O jornal terá ainda artigos de opinião sobre os temas tratados, podendo ser alguns desses artigos seleccionados a partir deste blog, da Revista Entre da Serpente Emplumada ou de outros sítios e meios.
A minha ideia é inserirmos as notícias no blog (os voluntários para o jornal) e depois pô-lo a correr automaticamente para dentro da página do Facebook, criada pela Sílvia, via RSS Feed.
Também posso pôr um feed a correr dentro do blog Outro Portugal e assim os membros podem optar por ler o jornal no blog, no email (através da e-newsletter) ou no Facebook.
É opcional a forma como se lê o jornal, tal como é opcional participar no movimento aqui ou no Facebook. Relembro que o grupo privado no Facebook foi criado para os membros que não querem participar via blog.
O endereço do jornal é: jornaloutro.blogspot.com.
Desde já coloco a pergunta: algum dos membros ou mesmo não-membros está interessado em contribuir para o jornal? Vai ser necessário trabalho de pesquisa de notícias e artigos e trabalho de tradução dos mesmos. Também podem participar com artigos de opinião e arte (poesia, contos e fotografia).
Saudações a todos.
Ensaio do Jornal Outro
domingo, 24 de janeiro de 2010
Publicada por Serafina à(s) 12:55Etiquetas: Comunicação, jornal Outro
Ensaio do Jornal Outro
Podem comentar e criticar à vontade, porque antes do jornal ir para o "ar", a discussão interna será apagada. A minha proposta é depois abrir o jornal a todos, inclusivamente anónimos, porque um jornal deve ser assim mesmo.
O jornal não é uma cópia do blog. E também, como não temos um grupo de jornalistas, também não é para escrevermos nós as notícias, embora possamos fazê-lo. É para recolher - via Internet e outros meios de comunicação - notícias sobre o que está a acontecer no mundo relativamente aos desafios que se colocam à Humanidade neste início de milénio e soluções já testadas e implementadas ou a implementar. O jornal terá ainda artigos de opinião sobre os temas tratados, podendo ser alguns desses artigos seleccionados a partir deste blog, da Revista Entre da Serpente Emplumada ou de outros sítios e meios.
A minha ideia é inserirmos as notícias no blog (os voluntários para o jornal) e depois pô-lo a correr automaticamente para dentro da página do Facebook, criada pela Sílvia, via RSS Feed.
Também posso pôr um feed a correr dentro do blog Outro Portugal e assim os membros podem optar por ler o jornal no blog, no email (através da e-newsletter) ou no Facebook.
É opcional a forma como se lê o jornal, tal como é opcional participar no movimento aqui ou no Facebook. Relembro que o grupo privado no Facebook foi criado para os membros que não querem participar via blog.
O endereço do jornal é: jornaloutro.blogspot.com.
Desde já coloco a pergunta: algum dos membros ou mesmo não-membros está interessado em contribuir para o jornal? Vai ser necessário trabalho de pesquisa de notícias e artigos e trabalho de tradução dos mesmos. Também podem participar com artigos de opinião e arte (poesia, contos e fotografia).
Saudações a todos.
11 comentários:
- Paulo Borges disse...
-
Laura, mais uma vez a minha gratidão por todo o seu inexcedível empenho! Espero que todos possamos contribuir e que possamos trazer mais amigos e colaboradores para este projecto, para que Outro Portugal aconteça!
- 24 de janeiro de 2010 às 16:49
- Anónimo disse...
-
Quando houver condiçoes, talvez se pudesse passar para outros formatos de divulgaçao, pod cast, rádio,etc..., por exemplo, onde se pudesse responder a questoes de várias outras pessoas, e divulgar a outras "audiencias", num formato mais intuitivo... nao sei.
- 24 de janeiro de 2010 às 19:50
- Anónimo disse...
-
Podcasting, é o termo correcto, acho.
- 24 de janeiro de 2010 às 19:51
- Serafina disse...
-
É com gosto que o faço, Paulo. David, sei inclusivamente que os blogs podem ser programados para pod casting, mas se quer saber, não faço ideia o que isso é. No entanto, se o David acha interessante, vou investigar o que é. Quanto à rádio, claro. Não conheço é ninguém ligado às rádios. Se alguém conhecer e arranjar um convite, óptimo. Mas não convém ser eu a falar, tenho voz de desenho animado... :)
- 24 de janeiro de 2010 às 21:00
- Serafina disse...
-
David, se a descrição aqui está correcta: http://pt.wikipedia.org/wiki/Podcasting, já fazemos podcasting, pois já coloquei os blogs no Feedburner. O que podemos fazer e ainda não fizemos, é podcasting de audio ou video, em vez de só texto. Por exemplo, gravar alguém a falar sobre o movimento ou gravar um vídeo que tenha a ver com o movimento (pode ser também alguém a falar, mas para ter algum resultado prático, o vídeo tem de ser interessante também visualmente). Se alguém quiser fazer o vídeo, eu encarrego-me do podcasting depois.
- 24 de janeiro de 2010 às 21:21
- Anónimo disse...
-
Adorei!
Gostaria também de participar, dentro das minhas limitações de tempo, que cada vez são maiores. Se aceitarem, proponho-me a colocar lá todas as notícias actuais que vou recebendo, relacionadas com a gravidez, parto, pos-parto e amamentação, nomeadamente com artigos científicos que vão sendo publicados e projectos que vão sendo levados a cabo.... seria muito na forma do copi-paste, sendo que o que apareceria no Outro seria o artigo directamente da fonte. Acho que consigo fazer isso.... - 25 de janeiro de 2010 às 11:58
- Silvia Neto disse...
-
Olá Laura
Boa tarde.
Já contactei uma pessoa que conheço com conhecimento para o filme/voz, a guardo resposta.
Não estou é a entender como é que as noticias passam automaticamente para dentro duma pagina do Facebook... Será possivel explicares.
Obrigada - 25 de janeiro de 2010 às 15:16
- Serafina disse...
-
Cara Cléo, vou definir as necessidades do jornal e agradeço desde já a tua colaboração na tua área. Precisamos de uma certa "massa crítica" de colaboradores para o jornal, ou este não terá condições para avançar. Mesmo que não possam, se conhecerem alguém interessado, não hesitem em convidar. Mas penso que será mais fácil, após as necessidades terem sido melhor definidas.
Cara Sílvia,
Claro. Dentro do Facebook existem aplicações de "RSS Feed" que só funcionam com páginas pessoais ou páginas de negócio (que é a que tu vais criar). Não funcionam com grupos, porque o Facebook não permite, infelizmente. Ao instalar uma dessas aplicações na página do jornal, esta "puxará" para dentro do Facebook automaticamente todos os novos posts do jornal. - 25 de janeiro de 2010 às 17:58
- Maria Dulce Alves disse...
-
Laura, eu estou disponível para colaborar... aguardo então a definição das necessidades do jornal, para saber de que modo posso fazê-lo.
- 26 de janeiro de 2010 às 09:56
- Serafina disse...
-
Cara Dulce,
pode por exemplo colaborar investigando as formas de educação alternativa que tem postado aqui no blog e enviando os artigos para o jornal para o meu em-mail.
O jornal vai ter algum trabalho de edição, gostaria sempre de incluir uma foto ou um vídeo para cada artigo, por exemplo. E não gostaria de abordar sempre o mesmo tema (tem que haver alguma variedade).
Para a semana, penso que poderei apresentar as necessidades concretas.
Em último caso, se não houver colaboradores suficientes, não lhe chamaremos jornal, mas apenas OUTRO. - 28 de janeiro de 2010 às 23:44
- Serafina disse...
-
Cara Sílvia,
a pessoa que contactaste para o filme não quererá filmar a apresentação do Paulo amanhã em Alhos Vedros? - 28 de janeiro de 2010 às 23:45
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Manifesto
Aqui se apresenta a proposta de um cidadão português que, no decurso da sua docência universitária, obra publicada e intervenção cultural, tem seguido com interesse e preocupação os rumos recentes de Portugal e do mundo. Convicto de que urge refundar Portugal, eis uma lista de prioridades para o país e o mundo melhor a que temos direito e que todos temos o dever de construir. Agradecem-se os contributos críticos, de modo a que a proposta se aperfeiçoe e complete e sirva de plataforma para a discussão pública e a intervenção cultural e cívica que visa, pelos meios que se verificarem ser os mais oportunos.
I – Portugal é uma nação que, pela diáspora planetária da sua história e cultura, pela situação geográfica e pela língua, com 240 milhões de falantes em toda a comunidade lusófona, tem a potencialidade de ser uma nação cosmopolita, uma nação de todo o mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações. Este perfil vocaciona-nos para o cultivo dos valores mais universalistas, promovendo o diálogo com todas as culturas mundiais. Os valores mais universalistas são aqueles que promovam o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, visando não apenas o bem da espécie humana, mas também a preservação da natureza e do bem-estar de todas as formas de vida animal, como condição da própria qualidade e dignidade da vida humana.
II – O nosso potencial universalista tem sido sistematicamente ignorado pelas nossas orientações governativas, desde a época dos Descobrimentos até hoje. Se no passado predominou a pretensão de dilatar a Fé e o Império, hoje predomina a sujeição da nação aos novos senhores do mundo, as grandes esferas de interesses político-económicos. Portugal está ao serviço da globalização de um paradigma de desenvolvimento económico-tecnológico que explora desenfreadamente os recursos naturais e instrumentaliza homens e animais, donde resulta um enorme sofrimento, um fosso crescente entre homens, classes, povos e nações, a redução da biodiversidade e o arrastar do planeta para uma crise sem precedentes.
III – A assunção do nosso potencial universalista implica uma reforma das mentalidades, com plena expressão ética, cultural, social, política e económica. Nesse sentido se propõem as seguintes medidas urgentes, que visam implementar entre nós um novo paradigma, convergente com as melhores aspirações humanas e com os grandes desafios deste início do século XXI:
1 – Portugal deve dar prioridade absoluta a um desenvolvimento económico sustentado, que salvaguarde a harmonia ecológica e o bem-estar da população humana e animal. A Constituição da República Portuguesa deve consagrar a senciência dos animais – a sua capacidade de sentir dor e prazer - e o seu direito à vida e ao bem-estar. Portugal deve aprender com a legislação das nações europeias mais evoluídas neste domínio, adaptando-a à realidade nacional.
2 – Portugal deve ensaiar modelos de desenvolvimento alternativos, que preservem e promovam a diversidade cultural, biológica e ecoregional. Há que promover a sustentabilidade económica do país, desenvolvendo as economias locais. Devem-se substituir quanto possível as energias não-renováveis (petróleo, carvão, gás natural, energia nuclear), por energias renováveis e alternativas (solar, eólica, hidráulica, marmotriz, etc.), superando o paradigma, a vulnerabilidade e as dependências de uma economia baseada no petróleo e nos hidrocarbonetos. Deve-se particularmente explorar as potencialidades energéticas dos nossos mais de 900 km de costa.
3 - Devem-se ensaiar formas de organização económica cujo objectivo fundamental não seja apenas o lucro financeiro. Deve-se assegurar o predomínio da ética e da política sobre a economia, de modo a que a produção e distribuição da riqueza vise o bem comum do ecossistema e dos seres vivos, a satisfação das necessidades básicas dos homens e a melhoria geral da sua qualidade de vida, bem como o acesso de todos à educação e à cultura.
4 - Deve-se investir num programa pedagógico de redução das necessidades artificiais que permita oferecer alternativas ao produtivismo e consumismo, fazendo do trabalho e do desenvolvimento económico não um fim em si, com o inevitável dano da harmonia ecológica, da biodiversidade e do bem-estar de homens e animais, mas um mero meio para a fruição de um crescente tempo livre de modo mais gratificante e criativo. Deve-se fiscalizar mais rigorosamente o crédito ao consumo, de forma a evitar o crescente endividamento das famílias.
5 – Há que criar um serviço público de saúde eficiente e acessível a todos, que inclua a possibilidade de optar por medicinas e terapias alternativas, de qualidade e eficácia comprovada, como a homeopatia, a acupunctura, a osteopatia, o shiatsu, o yoga, a meditação, etc. Estas opções, bem como os medicamentos naturais e alternativos, devem ser igualmente comparticipadas pelo Estado.
6 – Importa informar e sensibilizar a população para os efeitos nocivos de vários hábitos alimentares - nomeadamente o consumo excessivo de carne - , para o meio ambiente, a saúde pública e o bem-estar de homens e animais. Sendo uma das principais causas do aquecimento global, do esgotamento dos recursos naturais e do sofrimento dos animais, há que restringir e criar alternativas à agropecuária intensiva. Deve-se divulgar a possibilidade de se viver saudavelmente com uma alimentação não-carnívora, vegetariana ou vegan e devem-se reduzir os impostos sobre os produtos de origem natural e biológica.
7 - Portugal, a par do desenvolvimento económico sustentado, deve investir sobretudo nos domínios da saúde, da educação e da cultura, não só tecnológica, mas filosófica, literária, artística e científica. O Orçamento do Estado deve reflectir isso, reduzindo os gastos com a Defesa, o Exército e as obras públicas de fachada. Urge moralizar e reduzir os salários e reformas de presidentes, ministros, deputados e detentores de cargos na administração pública e privada, a par do aumento dos impostos sobre os grandes rendimentos.
8 - Redignificar, com exigência, os professores e todos os profissionais ligados à educação e à cultura. A educação e a cultura não devem estar dependentes de critérios economicistas e das flutuações do mercado de emprego. Os vários níveis de ensino visarão a formação integral da pessoa, não a sacrificando a uma mera funcionalização profissional. A par disto, há que sensibilizar as famílias para não abandonarem as crianças em frente dos computadores e dos maus programas de televisão. A televisão pública deve melhorar o seu nível, investindo mais em programas de informação e formação.
Nos vários níveis de ensino deve ser introduzida uma disciplina que sensibilize para o respeito pela natureza, a vida humana e a vida animal, bem como outra que informe sobre a diversidade de paradigmas culturais, morais e religiosos coexistentes nas sociedades contemporâneas. Nos mesmos níveis de ensino deve estar presente a cultura portuguesa e lusófona, bem como as várias culturas planetárias. Um português culto e bem formado deve ter uma consciência lusófona e universal, não apenas europeia-ocidental.
A meditação, com benefícios científicamente reconhecidos - quanto ao equilíbrio e saúde psicofisiológicos, ao aumento da concentração e da memória, à melhoria na aprendizagem, à maior eficiência no trabalho e à harmonia nas relações humanas - , deve ser facultada em todos os níveis dos currículos escolares, em termos puramente laicos, sem qualquer componente religiosa.
9 - Portugal deve assumir-se na primeira linha da defesa dos direitos humanos e dos seres vivos em todos os pontos do planeta em que sejam violados, sem obedecer a pressões políticas ou económicas internacionais. Portugal deve ser um lugar de bom acolhimento para todos os emigrantes e estrangeiros que o procurem para trabalhar e viver.
10 – Portugal deve aprofundar as relações culturais, económicas e políticas com as nações de língua portuguesa, incluindo a região da Galiza, Goa, Damão, Diu, Macau e os outros lugares da nossa diáspora onde se fala o português, sensibilizando a comunidade lusófona para as causas universais, ambientais, humanitárias e animais.
11 - Portugal deve promover a Lusofonia e os valores universalistas da cultura portuguesa e lusófona no mundo, dando o seu melhor exemplo e contributo para converter a sociedade planetária na possível comunidade ético-cultural e ecuménica visada entre nós por Luís de Camões, Padre António Vieira, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Portugal deve assumir-se como um espaço multicultural e de convivência com a diversidade, um espaço privilegiado para o tão actual desafio do diálogo intercultural e inter-religioso, alargado ao diálogo entre crentes e descrentes. Deve precaver-se contudo de tentações neo-imperialistas e de qualquer nacionalismo lusófono ou lusocêntrico. A Lusofonia não deve abafar outras línguas e culturas que existam no seu espaço.
12 - Verifica-se haver em Portugal e na Europa em geral uma grave crise de representação eleitoral, patente na elevada abstenção e descrédito dos políticos, dos partidos e da política, os quais, segundo a opinião geral, apenas promovem o acesso ao poder de indivíduos e grupos que sacrificam o bem comum a interesses pessoais e particulares, com destaque para os das grandes forças económicas. As eleições são assim sistematicamente ganhas por representantes de minorias, relativamente à totalidade dos cidadãos eleitores, que governam isolados da maioria real das populações, que os consideram com alheamento, desconfiança e desprezo, tornando-se vítimas passivas das suas políticas. O actual sistema eleitoral também não promove a melhor justiça representativa, não facilitando a representação de uma maior diversidade de forças políticas e limitando-a às organizações partidárias, o que contribui para a instrumentalização do aparelho de Estado, dos lugares de decisão político-económica e da comunicação social pelos grandes partidos.
Esta é uma situação que compromete seriamente a democracia e que a história ensina anteceder todas as tentativas de soluções ditatoriais. Há que regenerar a democracia em Portugal, reformando o estado e o sistema eleitoral segundo modelos que fomentem a mais ampla participação e intervenção política da sociedade civil, facilitando a representação de novas forças políticas e possibilitando que cidadãos independentes concorram às eleições. Deve-se recuperar a tradição municipalista portuguesa e promover uma regionalização e descentralização administrativa equilibradas, assegurando mecanismos de prevenção e controlo dos despotismos locais.
Há que colocar a política ao serviço da ética e da cultura e mobilizar a população para a intervenção cívica e política em torno dos desafios fundamentais do nosso tempo, com destaque para a protecção da natureza, o bem-estar dos seres vivos e uma nova consciência planetária. Há que mobilizar os cidadãos indiferentes e descrentes da vida política, a enorme percentagem de abstencionistas e todos aqueles que se limitam a votar, para a responsabilidade de reflectirem, discutirem e criarem o melhor destino a dar à nação. Há que, dentro dos quadros democráticos e legais, promover formas alternativas de intervenção cultural, social e cívica, que permitam antecipar tanto quanto possível a realidade desejada, sem depender dos poderes instituídos.
Convicto de que estas medidas permitirão que Portugal recupere o pioneirismo e criatividade que o caracterizou no impulso dos Descobrimentos, mas agora sem escravizar e explorar outros povos, apelo a que todos dêem o vosso contributo para a discussão, aperfeiçoamento e divulgação deste Manifesto. De todos nós depende que ele se constitua na plataforma de um movimento cívico e cultural de reflexão e acção, que nos arranque ao comodismo e passividade em que estamos instalados.
Por um Outro Portugal!
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11 comentários:
Laura, mais uma vez a minha gratidão por todo o seu inexcedível empenho! Espero que todos possamos contribuir e que possamos trazer mais amigos e colaboradores para este projecto, para que Outro Portugal aconteça!
Quando houver condiçoes, talvez se pudesse passar para outros formatos de divulgaçao, pod cast, rádio,etc..., por exemplo, onde se pudesse responder a questoes de várias outras pessoas, e divulgar a outras "audiencias", num formato mais intuitivo... nao sei.
Podcasting, é o termo correcto, acho.
É com gosto que o faço, Paulo. David, sei inclusivamente que os blogs podem ser programados para pod casting, mas se quer saber, não faço ideia o que isso é. No entanto, se o David acha interessante, vou investigar o que é. Quanto à rádio, claro. Não conheço é ninguém ligado às rádios. Se alguém conhecer e arranjar um convite, óptimo. Mas não convém ser eu a falar, tenho voz de desenho animado... :)
David, se a descrição aqui está correcta: http://pt.wikipedia.org/wiki/Podcasting, já fazemos podcasting, pois já coloquei os blogs no Feedburner. O que podemos fazer e ainda não fizemos, é podcasting de audio ou video, em vez de só texto. Por exemplo, gravar alguém a falar sobre o movimento ou gravar um vídeo que tenha a ver com o movimento (pode ser também alguém a falar, mas para ter algum resultado prático, o vídeo tem de ser interessante também visualmente). Se alguém quiser fazer o vídeo, eu encarrego-me do podcasting depois.
Adorei!
Gostaria também de participar, dentro das minhas limitações de tempo, que cada vez são maiores. Se aceitarem, proponho-me a colocar lá todas as notícias actuais que vou recebendo, relacionadas com a gravidez, parto, pos-parto e amamentação, nomeadamente com artigos científicos que vão sendo publicados e projectos que vão sendo levados a cabo.... seria muito na forma do copi-paste, sendo que o que apareceria no Outro seria o artigo directamente da fonte. Acho que consigo fazer isso....
Olá Laura
Boa tarde.
Já contactei uma pessoa que conheço com conhecimento para o filme/voz, a guardo resposta.
Não estou é a entender como é que as noticias passam automaticamente para dentro duma pagina do Facebook... Será possivel explicares.
Obrigada
Cara Cléo, vou definir as necessidades do jornal e agradeço desde já a tua colaboração na tua área. Precisamos de uma certa "massa crítica" de colaboradores para o jornal, ou este não terá condições para avançar. Mesmo que não possam, se conhecerem alguém interessado, não hesitem em convidar. Mas penso que será mais fácil, após as necessidades terem sido melhor definidas.
Cara Sílvia,
Claro. Dentro do Facebook existem aplicações de "RSS Feed" que só funcionam com páginas pessoais ou páginas de negócio (que é a que tu vais criar). Não funcionam com grupos, porque o Facebook não permite, infelizmente. Ao instalar uma dessas aplicações na página do jornal, esta "puxará" para dentro do Facebook automaticamente todos os novos posts do jornal.
Laura, eu estou disponível para colaborar... aguardo então a definição das necessidades do jornal, para saber de que modo posso fazê-lo.
Cara Dulce,
pode por exemplo colaborar investigando as formas de educação alternativa que tem postado aqui no blog e enviando os artigos para o jornal para o meu em-mail.
O jornal vai ter algum trabalho de edição, gostaria sempre de incluir uma foto ou um vídeo para cada artigo, por exemplo. E não gostaria de abordar sempre o mesmo tema (tem que haver alguma variedade).
Para a semana, penso que poderei apresentar as necessidades concretas.
Em último caso, se não houver colaboradores suficientes, não lhe chamaremos jornal, mas apenas OUTRO.
Cara Sílvia,
a pessoa que contactaste para o filme não quererá filmar a apresentação do Paulo amanhã em Alhos Vedros?
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