No sentido de melhorar a qualidade do atendimento e da eficácia dos serviços de saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS), defendeu, durante o Congresso das Nações Unidas sobre Medicina Tradicional, realizado em Pequim, que a Medicina Tradicional Chinesa deve ser incluída no Serviço nacional de Saúde, o que iria permitir não só aumentar o leque de escolha dos utentes, como permitir um atendimento mais rápido e eficaz, uma diminuição das listas de espera e uma significativa redução dos custos, pois os custos da fitoterapia são muito reduzidos, o que poderia significar uma diminuição dos gastos do Estado com medicamentos.
Em Portugal estão a ser regulamentadas algumas terapêuticas ditas alternativas: Acupunctura, Fitoterapia, Homeopatia, Naturopatia, Osteopatia, Quiroprática.
Não se prevê, no entanto que a Medicina Chinesa seja regulamentada neste sentido, assim a sua integração no SNS não é possível no nosso País, a não ser que se procede-se a uma alteração da legislação, a exemplo do que já aconteceu, por exemplo no Brasil.
Assim, um profissional de Medicina Chinesa teria de se inscrever em cinco das 6 terapêuticas referidas (Fitoterapia, Acupunctura, Naturopatia, Osteopatia, Quiroprática) para poder exercer.A integração da MTC no SNS significaria:
– Mais poder escolha para os utentes, – Melhores resultados em diversas patologias do que a medicina dita convencional,
– Maior aposta na prevenção das doenças
- Menor necessidade de recorrer a medicamentos– Redução dos custos– Minimização dos efeitos secundários que advêm do consumo de diversos fármacos convencionais.
Porém, apesar desta prática milenar ter provas dadas tanto ao nível da prevenção como do tratamento de várias maleitas e de a sua integração no SNS ser altamente recomendado pela, OMS, Portugal não está a levar em conta essas recomendações.
Segundo notícia divulgada pela Lusa, esta integração é defendida porque iria "aumentar e tornar mais acessível o serviço", além de que "os governos devem estabelecer mecanismos de licenciamento e acreditação" da MTC como "medicina alternativa ou complementar".
Fonte: http://www.roteirodaalma.com/noticia/oms_defende_integracao_da_medicina_tradicional_chinesa_no_servico_nacional_de_saude
OMS defende integração da Medicina Tradicional Chinesa no Serviço Nacional de Saúde
OMS defende integração da Medicina Tradicional Chinesa no Serviço Nacional de Saúde
Em Portugal estão a ser regulamentadas algumas terapêuticas ditas alternativas: Acupunctura, Fitoterapia, Homeopatia, Naturopatia, Osteopatia, Quiroprática.
Não se prevê, no entanto que a Medicina Chinesa seja regulamentada neste sentido, assim a sua integração no SNS não é possível no nosso País, a não ser que se procede-se a uma alteração da legislação, a exemplo do que já aconteceu, por exemplo no Brasil.
Assim, um profissional de Medicina Chinesa teria de se inscrever em cinco das 6 terapêuticas referidas (Fitoterapia, Acupunctura, Naturopatia, Osteopatia, Quiroprática) para poder exercer.A integração da MTC no SNS significaria:
– Mais poder escolha para os utentes, – Melhores resultados em diversas patologias do que a medicina dita convencional, – Maior aposta na prevenção das doenças - Menor necessidade de recorrer a medicamentos– Redução dos custos– Minimização dos efeitos secundários que advêm do consumo de diversos fármacos convencionais.
Porém, apesar desta prática milenar ter provas dadas tanto ao nível da prevenção como do tratamento de várias maleitas e de a sua integração no SNS ser altamente recomendado pela, OMS, Portugal não está a levar em conta essas recomendações.
Segundo notícia divulgada pela Lusa, esta integração é defendida porque iria "aumentar e tornar mais acessível o serviço", além de que "os governos devem estabelecer mecanismos de licenciamento e acreditação" da MTC como "medicina alternativa ou complementar".
Fonte: http://www.roteirodaalma.com/noticia/oms_defende_integracao_da_medicina_tradicional_chinesa_no_servico_nacional_de_saude
3 comentários:
- Gonçalo disse...
-
Nao entendi o que quer dizer com:
"Assim, um profissional de Medicina Chinesa teria de se inscrever em cinco das 6 terapêuticas referidas (Fitoterapia, Acupunctura, Naturopatia, Osteopatia, Quiroprática) para poder exercer"
Qual é a necessidade da inscrição nestas outras areas? - 8 de fevereiro de 2010 às 17:04
- Maria Dulce Alves disse...
-
Gonçalo, não fui eu que escrevi o texto.
Do que li, presumo que o que o texto quer transmitir é que se um profissional de MTC quisesse exercer através do SNS teria que se inscrever em cada uma destas cinco áreas, por não existir regulamentação para a MTC como um todo. Presumo que excluiram a homeopatia por não pertencer ao domício da MTC... - 9 de fevereiro de 2010 às 13:56
- Gonçalo disse...
-
Curiosamente tambem não existe regulamentação nessas mesmo 5 disciplinas referidas.
A MTC não foi incluida por burrice pura. Na altura havia (e há) uma pessoa que trabalhava em MTC, mas que ministra cursos de acupunctura. penso que se gerou uma confusão e que se assumiu que MTC e acupunctura são a mesma coisa.
O problema é que MTC é um conjunto de disciplinas: Acupunctura, Chi kung, fitoterapia, T'uina, etc. Acredito que daí tambem ser mais dificil regulamentar essa area.
Um medico de MTC não devera poder registar-se como osteopata pois nao tem formação nessa area. Isto se a regulamentação for eficaz. - 9 de fevereiro de 2010 às 14:56
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Manifesto
Aqui se apresenta a proposta de um cidadão português que, no decurso da sua docência universitária, obra publicada e intervenção cultural, tem seguido com interesse e preocupação os rumos recentes de Portugal e do mundo. Convicto de que urge refundar Portugal, eis uma lista de prioridades para o país e o mundo melhor a que temos direito e que todos temos o dever de construir. Agradecem-se os contributos críticos, de modo a que a proposta se aperfeiçoe e complete e sirva de plataforma para a discussão pública e a intervenção cultural e cívica que visa, pelos meios que se verificarem ser os mais oportunos.
I – Portugal é uma nação que, pela diáspora planetária da sua história e cultura, pela situação geográfica e pela língua, com 240 milhões de falantes em toda a comunidade lusófona, tem a potencialidade de ser uma nação cosmopolita, uma nação de todo o mundo, que estabeleça pontes, mediações e diálogos entre todos os povos, culturas e civilizações. Este perfil vocaciona-nos para o cultivo dos valores mais universalistas, promovendo o diálogo com todas as culturas mundiais. Os valores mais universalistas são aqueles que promovam o melhor possível para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, visando não apenas o bem da espécie humana, mas também a preservação da natureza e do bem-estar de todas as formas de vida animal, como condição da própria qualidade e dignidade da vida humana.
II – O nosso potencial universalista tem sido sistematicamente ignorado pelas nossas orientações governativas, desde a época dos Descobrimentos até hoje. Se no passado predominou a pretensão de dilatar a Fé e o Império, hoje predomina a sujeição da nação aos novos senhores do mundo, as grandes esferas de interesses político-económicos. Portugal está ao serviço da globalização de um paradigma de desenvolvimento económico-tecnológico que explora desenfreadamente os recursos naturais e instrumentaliza homens e animais, donde resulta um enorme sofrimento, um fosso crescente entre homens, classes, povos e nações, a redução da biodiversidade e o arrastar do planeta para uma crise sem precedentes.
III – A assunção do nosso potencial universalista implica uma reforma das mentalidades, com plena expressão ética, cultural, social, política e económica. Nesse sentido se propõem as seguintes medidas urgentes, que visam implementar entre nós um novo paradigma, convergente com as melhores aspirações humanas e com os grandes desafios deste início do século XXI:
1 – Portugal deve dar prioridade absoluta a um desenvolvimento económico sustentado, que salvaguarde a harmonia ecológica e o bem-estar da população humana e animal. A Constituição da República Portuguesa deve consagrar a senciência dos animais – a sua capacidade de sentir dor e prazer - e o seu direito à vida e ao bem-estar. Portugal deve aprender com a legislação das nações europeias mais evoluídas neste domínio, adaptando-a à realidade nacional.
2 – Portugal deve ensaiar modelos de desenvolvimento alternativos, que preservem e promovam a diversidade cultural, biológica e ecoregional. Há que promover a sustentabilidade económica do país, desenvolvendo as economias locais. Devem-se substituir quanto possível as energias não-renováveis (petróleo, carvão, gás natural, energia nuclear), por energias renováveis e alternativas (solar, eólica, hidráulica, marmotriz, etc.), superando o paradigma, a vulnerabilidade e as dependências de uma economia baseada no petróleo e nos hidrocarbonetos. Deve-se particularmente explorar as potencialidades energéticas dos nossos mais de 900 km de costa.
3 - Devem-se ensaiar formas de organização económica cujo objectivo fundamental não seja apenas o lucro financeiro. Deve-se assegurar o predomínio da ética e da política sobre a economia, de modo a que a produção e distribuição da riqueza vise o bem comum do ecossistema e dos seres vivos, a satisfação das necessidades básicas dos homens e a melhoria geral da sua qualidade de vida, bem como o acesso de todos à educação e à cultura.
4 - Deve-se investir num programa pedagógico de redução das necessidades artificiais que permita oferecer alternativas ao produtivismo e consumismo, fazendo do trabalho e do desenvolvimento económico não um fim em si, com o inevitável dano da harmonia ecológica, da biodiversidade e do bem-estar de homens e animais, mas um mero meio para a fruição de um crescente tempo livre de modo mais gratificante e criativo. Deve-se fiscalizar mais rigorosamente o crédito ao consumo, de forma a evitar o crescente endividamento das famílias.
5 – Há que criar um serviço público de saúde eficiente e acessível a todos, que inclua a possibilidade de optar por medicinas e terapias alternativas, de qualidade e eficácia comprovada, como a homeopatia, a acupunctura, a osteopatia, o shiatsu, o yoga, a meditação, etc. Estas opções, bem como os medicamentos naturais e alternativos, devem ser igualmente comparticipadas pelo Estado.
6 – Importa informar e sensibilizar a população para os efeitos nocivos de vários hábitos alimentares - nomeadamente o consumo excessivo de carne - , para o meio ambiente, a saúde pública e o bem-estar de homens e animais. Sendo uma das principais causas do aquecimento global, do esgotamento dos recursos naturais e do sofrimento dos animais, há que restringir e criar alternativas à agropecuária intensiva. Deve-se divulgar a possibilidade de se viver saudavelmente com uma alimentação não-carnívora, vegetariana ou vegan e devem-se reduzir os impostos sobre os produtos de origem natural e biológica.
7 - Portugal, a par do desenvolvimento económico sustentado, deve investir sobretudo nos domínios da saúde, da educação e da cultura, não só tecnológica, mas filosófica, literária, artística e científica. O Orçamento do Estado deve reflectir isso, reduzindo os gastos com a Defesa, o Exército e as obras públicas de fachada. Urge moralizar e reduzir os salários e reformas de presidentes, ministros, deputados e detentores de cargos na administração pública e privada, a par do aumento dos impostos sobre os grandes rendimentos.
8 - Redignificar, com exigência, os professores e todos os profissionais ligados à educação e à cultura. A educação e a cultura não devem estar dependentes de critérios economicistas e das flutuações do mercado de emprego. Os vários níveis de ensino visarão a formação integral da pessoa, não a sacrificando a uma mera funcionalização profissional. A par disto, há que sensibilizar as famílias para não abandonarem as crianças em frente dos computadores e dos maus programas de televisão. A televisão pública deve melhorar o seu nível, investindo mais em programas de informação e formação.
Nos vários níveis de ensino deve ser introduzida uma disciplina que sensibilize para o respeito pela natureza, a vida humana e a vida animal, bem como outra que informe sobre a diversidade de paradigmas culturais, morais e religiosos coexistentes nas sociedades contemporâneas. Nos mesmos níveis de ensino deve estar presente a cultura portuguesa e lusófona, bem como as várias culturas planetárias. Um português culto e bem formado deve ter uma consciência lusófona e universal, não apenas europeia-ocidental.
A meditação, com benefícios científicamente reconhecidos - quanto ao equilíbrio e saúde psicofisiológicos, ao aumento da concentração e da memória, à melhoria na aprendizagem, à maior eficiência no trabalho e à harmonia nas relações humanas - , deve ser facultada em todos os níveis dos currículos escolares, em termos puramente laicos, sem qualquer componente religiosa.
9 - Portugal deve assumir-se na primeira linha da defesa dos direitos humanos e dos seres vivos em todos os pontos do planeta em que sejam violados, sem obedecer a pressões políticas ou económicas internacionais. Portugal deve ser um lugar de bom acolhimento para todos os emigrantes e estrangeiros que o procurem para trabalhar e viver.
10 – Portugal deve aprofundar as relações culturais, económicas e políticas com as nações de língua portuguesa, incluindo a região da Galiza, Goa, Damão, Diu, Macau e os outros lugares da nossa diáspora onde se fala o português, sensibilizando a comunidade lusófona para as causas universais, ambientais, humanitárias e animais.
11 - Portugal deve promover a Lusofonia e os valores universalistas da cultura portuguesa e lusófona no mundo, dando o seu melhor exemplo e contributo para converter a sociedade planetária na possível comunidade ético-cultural e ecuménica visada entre nós por Luís de Camões, Padre António Vieira, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Portugal deve assumir-se como um espaço multicultural e de convivência com a diversidade, um espaço privilegiado para o tão actual desafio do diálogo intercultural e inter-religioso, alargado ao diálogo entre crentes e descrentes. Deve precaver-se contudo de tentações neo-imperialistas e de qualquer nacionalismo lusófono ou lusocêntrico. A Lusofonia não deve abafar outras línguas e culturas que existam no seu espaço.
12 - Verifica-se haver em Portugal e na Europa em geral uma grave crise de representação eleitoral, patente na elevada abstenção e descrédito dos políticos, dos partidos e da política, os quais, segundo a opinião geral, apenas promovem o acesso ao poder de indivíduos e grupos que sacrificam o bem comum a interesses pessoais e particulares, com destaque para os das grandes forças económicas. As eleições são assim sistematicamente ganhas por representantes de minorias, relativamente à totalidade dos cidadãos eleitores, que governam isolados da maioria real das populações, que os consideram com alheamento, desconfiança e desprezo, tornando-se vítimas passivas das suas políticas. O actual sistema eleitoral também não promove a melhor justiça representativa, não facilitando a representação de uma maior diversidade de forças políticas e limitando-a às organizações partidárias, o que contribui para a instrumentalização do aparelho de Estado, dos lugares de decisão político-económica e da comunicação social pelos grandes partidos.
Esta é uma situação que compromete seriamente a democracia e que a história ensina anteceder todas as tentativas de soluções ditatoriais. Há que regenerar a democracia em Portugal, reformando o estado e o sistema eleitoral segundo modelos que fomentem a mais ampla participação e intervenção política da sociedade civil, facilitando a representação de novas forças políticas e possibilitando que cidadãos independentes concorram às eleições. Deve-se recuperar a tradição municipalista portuguesa e promover uma regionalização e descentralização administrativa equilibradas, assegurando mecanismos de prevenção e controlo dos despotismos locais.
Há que colocar a política ao serviço da ética e da cultura e mobilizar a população para a intervenção cívica e política em torno dos desafios fundamentais do nosso tempo, com destaque para a protecção da natureza, o bem-estar dos seres vivos e uma nova consciência planetária. Há que mobilizar os cidadãos indiferentes e descrentes da vida política, a enorme percentagem de abstencionistas e todos aqueles que se limitam a votar, para a responsabilidade de reflectirem, discutirem e criarem o melhor destino a dar à nação. Há que, dentro dos quadros democráticos e legais, promover formas alternativas de intervenção cultural, social e cívica, que permitam antecipar tanto quanto possível a realidade desejada, sem depender dos poderes instituídos.
Convicto de que estas medidas permitirão que Portugal recupere o pioneirismo e criatividade que o caracterizou no impulso dos Descobrimentos, mas agora sem escravizar e explorar outros povos, apelo a que todos dêem o vosso contributo para a discussão, aperfeiçoamento e divulgação deste Manifesto. De todos nós depende que ele se constitua na plataforma de um movimento cívico e cultural de reflexão e acção, que nos arranque ao comodismo e passividade em que estamos instalados.
Por um Outro Portugal!
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Nao entendi o que quer dizer com:
"Assim, um profissional de Medicina Chinesa teria de se inscrever em cinco das 6 terapêuticas referidas (Fitoterapia, Acupunctura, Naturopatia, Osteopatia, Quiroprática) para poder exercer"
Qual é a necessidade da inscrição nestas outras areas?
Gonçalo, não fui eu que escrevi o texto.
Do que li, presumo que o que o texto quer transmitir é que se um profissional de MTC quisesse exercer através do SNS teria que se inscrever em cada uma destas cinco áreas, por não existir regulamentação para a MTC como um todo. Presumo que excluiram a homeopatia por não pertencer ao domício da MTC...
Curiosamente tambem não existe regulamentação nessas mesmo 5 disciplinas referidas.
A MTC não foi incluida por burrice pura. Na altura havia (e há) uma pessoa que trabalhava em MTC, mas que ministra cursos de acupunctura. penso que se gerou uma confusão e que se assumiu que MTC e acupunctura são a mesma coisa.
O problema é que MTC é um conjunto de disciplinas: Acupunctura, Chi kung, fitoterapia, T'uina, etc. Acredito que daí tambem ser mais dificil regulamentar essa area.
Um medico de MTC não devera poder registar-se como osteopata pois nao tem formação nessa area. Isto se a regulamentação for eficaz.
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